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BOX – Criatividade na hora de Ensinar

junho 17, 2008

Três Dicas de Livros Didáticos de Matemática para o Ensino Fundamental:

Desafios e Enigmas – Uma forma descontraída de colocar à prova seu raciocínio

Desafios e enigmas, todos com as respostas comentadas.

Matemática com Alegria

Trabalha com a descoberta e a construção de conceitos importantes. Oferece uma proposta contextualizada, colocando os alunos em contato.

Matemática e Realidade

Mantém as características já conhecidas por professores e alunos de escolas de todo Brasil – rigor e precisão conceitual e grande.

Daniela Poiano

Matéria Gaveta – Gagueira

junho 17, 2008

Gagueira

 

 

A gagueira é um distúrbio da fluência da fala que limita a comunicação. Esse distúrbio é conseqüente de um desequilíbrio funcional, ou seja, há um desequilíbrio entre as funções dos hemisférios direito e esquerdo, nos quais o primeiro é predominantemente responsável pelo canto, e o segundo pela fala.

 

Geralmente surge na infância, entre dois e cinco anos de idade, podendo ser causada por traumas emocionais e fatores genéticos.

Mesmo sendo considerada um simples distúrbio e não uma doença, a gagueira ainda é alvo de muitos preconceitos, que inibem crianças e adultos de se exporem em público e praticarem a comunicação oral.


O tratamento é baseado em atividades voltadas para fala, exercícios respiratórios e articulatórios que reduzem o quadro minimizando a disfluência.

 

                                                                                       Daniela Poiano

Matéria Gaveta – Fotojornalismo

junho 17, 2008

Fotojornalismo

O fotojornalista não faz história, apenas a registra e a compartilha com seus semelhantes na tentativa de mostrar com os seus trabalhos o mundo real que cerca a todos

Profissão que surgiu com a fotografia jornalística, cujo reconhecimento como tal, deu-se ao longo da história. Para identificar o repórter fotográfico, há critérios técnicos, no que refere-se ao ato de fotografar e registrar os acontecimentos.

 

O fotojornalismo abrange muitos gêneros, entre eles as causas sociais, que foi incentivo e motivo para diversos fotógrafos.

 

O bom profissional da área sabe identificar as imagens que melhor irão informar e adaptar-se aos textos, ele deve conseguir passar ao leitor uma visão dos fatos e acontecimentos, cenas desoladoras, detalhes de rostos, violência urbana, acontecimentos sociais. Estes são alguns aspectos do dia-a-dia.

 

O profissional sabe que cada imagem traduz uma realidade parcial, não
traz tudo que a compõe. Mesmo um olhar triste ou alegre não dá
a dimensão de sua dor ou felicidade, apenas incita, o que é característico de uma imagem fotojornalistica.

 

Muitas vezes esse repórter sai da redação com a pauta pronta, porém, tem que manter o feeling e esperar o momento certo do “click”, os imprevistos dos acontecimentos pré determinados, muitas vezes geram mais informações que o fato principal. A atenção, a ação do desenrolar dos acontecimentos acompanhados de uma boa intuição e confiança no trabalho que desempenha, também serão os aliados na obtenção dos melhores momentos a serem fotografados.

 

 

 

                                                                                                                     Daniela Poiano

Matéria Gaveta- Drogas

junho 17, 2008

Drogas

Definição > Público-alvo > Motivos e Tratamento

 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) qualquer substância química ou a mistura delas, que altere a função biológica e possivelmente a sua estrutura, à exceção daquelas necessárias para a manutenção da saúde, como água e oxigênio, é definido como droga.

 

Em geral, o público-alvo são adolescentes que têm excesso de confiança em si mesmos e que procuram aceitação de um determinado grupo, do qual fazem parte. Levados ao consumo dessas substâncias por inúmeros motivos, buscam a própria segurança, vivem “novas aventuras” experimentando por curiosidade e inconscientemente buscam uma fuga para crises, problemas ou dificuldades.   

Especialistas e pessoas que convivem ou já conviveram com usuários de drogas são unânimes em afirmar que o primeiro passo para a recuperação é conhecer e aceitar o fato e, a partir daí, procurar ajuda.

Os tratamentos para a recuperação são normalmente semelhantes para todas as drogas; abstinência, acompanhamento médico e psicológico. Força de vontade, apoio de familiares e amigos também são fundamentais para o sucesso do tratamento.
As clínicas especializadas que oferecem cuidados ao dependente incluem a terapia familiar como um dos aspectos mais importantes na obtenção de resultados, já que o que leva o indivíduo a tornar-se um dependente não é a droga em si, e sim o comportamento e a falta de limites.

 

                                                                                                            Daniela Poiano

Nota B2

junho 16, 2008

Professora boa noite! Como é feita a composição de sua nota na B2?

Fiz todos os exercícios, minha editoria de cultura entregou a materia para o jornal da professora Sue, e ainda assim minha nota foi 3,5.

A senhora poderia verificar?

Obrigada.

 

Silvia Regina Fachim – 702417-7

CJ5P13

Unip Marques

Matéria Gaveta – Jornada Fotográfica

junho 16, 2008

Jornada Fotográfica

Da Era Analógica para Era Digital


Os primórdios da fotografia está intimamente ligada ao desenvolvimento de duas disciplinas; a Ótica e a Química.

 

Algumas experiências, realizadas em vários lugares e distintos períodos da História, podem ser consideradas precursoras da invenção da foto.

No século V a.C, o filósofo Mo Ti observou que as sombras não se movem por si mesmas, somente se os objetos ou as luzes que as formam se moverem.

 

Cem anos depois, Aristóteles notou que a imagem do sol, durante um eclipse, podia ser projetada no chão quando passasse através de pequenos espaços entre as folhas das árvores.

 

Séculos depois, os árabes utilizaram a câmera obscura – um quarto escuro com pequeno orifício em uma parede por onde a luz atravessava, para formar uma imagem invertida na parede oposta, estudando fenômenos óticos.

 

Já Leonardo da Vinci, no século XV, com o mesmo tipo de câmera, a obscura, estabeleceu relações físicas entre as proporções da imagem formada e as propriedades da câmera.

Diante disto, torna-se explícito, portanto, a importância da fotografia e a tentativa de desenvolvê-la há séculos.

 

Através da constante busca de aperfeiçoamento, ela foi evoluindo com o decorrer dos anos, de acordo com o surgimento e progressão das câmeras.

 

Definiu-se então, a primeira categoria, a dos fotógrafos veteranos, mais conhecida como geração analógica.

 

Formada por profissionais que se dedicaram à velha forma de captação de imagens, a característica principal do grupo é a dificuldade de adaptação às novas tecnologias, que em muitos casos provocam uma aposentadoria precoce.

A segunda categoria acompanha a morte gradativa da fotografia analógica e o nascimento da digital.

A última e mais recente geração, é a digital, dominada pelo consumismo e cultivo do descartável e completamente leiga dos conhecimentos e domínios das técnicas analógicas.

                                                                                                     Daniela Poiano

Matéria Gaveta – Beber Problemático

junho 16, 2008

Beber Problemático e os Universitários

A ingestão de bebidas alcoólicas é comum entre universitários, principalmente quando um adolescente (grande parte dos calouros) conclui o ensino médio e ingressa no superior, passando por um período de transição, definido como uma fase crítica agravada ao uso do álcool e outras drogas.

O beber problemático associa-se a conseqüências negativas, desde simples comportamentos de riscos à mortes e acidentes fatais, que além de prejudicarem o próprio indivíduo ainda o faz com a sociedade como um todo.

Relacionados a esse “beber” estão influências sócio-ambientais; ambientes que facilitam o acesso a bebidas alcoólicas e consequentemente ao uso de drogas ilícitas, beber por imitação, incentivo ou modelagem de colegas, que tornam-se referência quanto ao consumo de álcool e, inconsciente, reforçador de seu próprio comportamento.

Além das expectativas positivas; alegria, prazer, bem-estar, confiança, desinibição social, aumento e/ou ativação do desejo sexual, redução de tensão, fuga de emoções negativas e medos inconscientes, sociabilidade, efeitos positivos no humor e na auto-avaliação, entre outros.

Todas as expectativas geradas por estas sensações, geralmente incorretas, são influentes e determinantes no início e na manutenção do uso de álcool e nos comportamentos refletidos por este consumo.

 

Torna-se explícito, portanto, um sério problema social que precisa ser solucionado ou amenizado para que haja a conscientização ao invés do ignorar as consequências negativas a longo prazo.
 

                                                                                                         Daniela Poiano

Matéria Gaveta – Pílula

junho 16, 2008

Pílula do Dia Seguinte

 Funciona em até 95% dos casos. O indicado é tomar o primeiro comprimido até 72 horas após a relação sexual, e o segundo, doze horas depois do primeiro.

Composta por dois comprimidos, a Pílula do Dia Seguinte é uma contracepção que começou a ser comercializada no Brasil em 1999. Ela pode evitar a gravidez, porém não substitui nenhum anticoncepcional como a pílula tradicional e a camisinha.
O uso é para emergência e deve ser comprada apenas perante receita médica.

A recomendação do uso é de, no máximo, uma vez no prazo de trinta dias, já que os prejuízos do exagero podem acarretar gravidez indesejada, trombose, embolia pulmonar, náuseas, vômito, dor mamária, entre outros.

Todas complicações geradas são, também conseqüentes, da quantidade de hormônios da pílula do dia seguinte em relação a tradicional; dez vezes mais.

Ela causa entre outros reações, esfoliação do útero, dificultando a fixação de um eventual óvulo fecundado.

O uso da contracepção de emergência favorece ou no mínimo estimula a prática do sexo inseguro, por ser um método seguro e na concepção de alguns uma garantia. Por esse motivo é que muitas mulheres, em plena era da informação, continuam engravidando.

 

Os “jovens urbanizados” conhecem os métodos, mas negligenciam o uso!

 

                                                                                                                    Daniela Poiano

 

 

 

 

 

O lixo que é um luxo

junho 15, 2008

A desvalorização do lixo está com os dias contados, pois muitos artistas e empresas estão desenvolvendo peças finas como jóias e móveis de alto padrão.

 

 

Cada brasileiro produz diariamente, uma média de seis quilos de lixo. Um número astronômico ao se considerar o espaço físico que esse material ocupa. A coleta seletiva é apontada pelos especialistas em meio ambiente como a ação de emergência mais adequada para as condições de São Paulo que produz 15 mil toneladas de lixo por dia.

 

Há pelo menos dois anos, autoridades municipais, então responsáveis pelos serviços de limpeza urbana, declararam a saturação dos aterros de São João, em Sapopemba, na zona leste, e o Bandeirante, em Perus, na zona oeste. Como a capital não dispõe de outras áreas próprias para o depósito de lixo, os dois aterros continuaram recebendo o lixo. A possibilidade de contaminação do lençol freático aumenta dia após dia nas proximidades desses aterros, o que coloca em risco a saúde pública. Do total de lixo coletado na capital, apenas 4 toneladas (0,03%) são recolhidas de forma seletiva.

 

Muitas empresas, condomínios e conselhos de bairro estão cada vez mais adotando a coleta seletiva do lixo. Pois mesmo que a prefeitura ainda não tenha infra-estrutura para promover a coleta seletiva do lixo, as pessoas optam mesmo assim por jogar seu lixo separadamente, devido ao crescimento de cooperativas que coletam esses materiais, e até pessoas que recolhem o lixo para vendê-los a essas cooperativas.

Com isso, muitos artistas plásticos e designers, estão desenvolvendo suas “esculturas” com materiais descartados no lixo, reaproveitando-os. Alguns utilizam-se até de materiais curiosos. Como Bagaço de cana misturado com fios de ouro e prata, a espinha dorsal de um cação, que são feitas jóias como pingentes e pulseiras com prata e coral, caixa de pizza com jogos de tabuleiro como jogos-da-velha, quebra-cabeças na forma de formiga, árvore ou dinossauro e sobras de aço retrabalhadas na forma de porta-canetas, porta-vinhos ou revisteiros.

Essas são apenas algumas das iniciativas que dão um novo destino ao lixo, muitas vezes, com status de peças de luxo. E a tendência é que cada vez mais idéias como essas conquistem espaço no mercado.

 

 

 

 

 

Artefacto entra na onda das empresas verdes

Muitas empresas apostam no verde para seus novos projetos afim de colaborar para a preservação do meio ambiente.

A natureza está pedindo socorro, o mundo está entrando em colapso. Sendo assim, muitas empresas estão se adequando ao perfil das organizações parceiras do meio ambiente.

Esse seguimento vem crescendo e ganhando cada vez mais seguidores por colaborarem com o meio ambiente e assim acabam agradando o público em geral, pois todos querem o bem da natureza.

Em entrevista com Harley Alves, assessor de imprensa da loja Artefacto, conseguimos maiores explicações sobre a preocupação das empresas com o meio ambiente.

 

As paredes são revestidas com madeira de demolição.

 

 

 

 

 

 

TA: Como você avalia a tendência das empresas aderirem praticas de ecologia e de sustentabilidade? 
HA:
A onda verde é uma tendência de grande parte das empresas e surge como reflexo de uma postura mais consciente do próprio consumidor e da necessidade das empresas de se adaptaram ao esgotamento das reservas naturais. Além disso, o consumidor está mais atento às causas sociais, assim a empresa que demonstra atenção ao meio ambiente e presta auxílio aos menos favorecidos é observada por esse público. O momento ecofriendly também é uma forma de fidelização dos clientes.

TA: Você acredita que o consumidor possa se sentir desprestigiado com a venda de produtos reaproveitáveis?
HA: Muito pelo contrário, ser ecologicamente responsável é uma forma de estar alinhado à exigência dos clientes em geral, principalmente do consumidor que quer estar antenado com o que acontece no mundo e se sente satisfeito em poder contribuir com a sustentabilidade do planeta. 

TA: Quais são os produtos reaproveitados disponíveis à venda?

HA: Observo que o campo de atuação para a utilização de materiais é muito amplo, desde o reuso de água, até a formulação de tintas com garrafas pet, uso de madeira de demolição para a decoração, ladrilhos para mosaicos, além de tudo que vem de ações como o artesanato, que hoje produz efeitos de texturização com fibra de casca de banana. Na comercialização de commodities como o linho, por exemplo , praticamente tudo é utilizado, desde a palha que envolve a fibra, destinada para alimentação de animais, até a semente que é transformada em produtos do mercado de alimentação e de higiene pessoal.

Matéria de gaveta: A politização está indo para as periferias

junho 15, 2008

Com a proximidade das eleições, todos os setores da sociedade se agitam. Programas eleitorais, noticiários eleitoreiros, ações de propaganda e um número recorde de escândalos. Assiste-se ao circo armado pela imprensa brasileira na cobertura eleitoral, promovendo-se uma verdadeira poluição informativa, que, na realidade, tem formado opinião em vez de informar o eleitor, principalmente em relação àquele que não tem condições de assimilar e entender as informações passadas.

 

 

Nos subúrbios, localiza-se a massa trabalhadora que sai antes do sol raiar e só retorna no início da noite. Cansada por mais um dia de luta pela sobrevivência, só pensa em chegar em casa para restabelecer as forças, acompanhar a programação televisiva, ou seja, alienar-se pela novela para esquecer os percalços de sua realidade massificante – trata-se, pois, da fuga de cada dia que tem construído uma sociedade alheia à sua realidade política. Ficando, então, sem tempo e capacidade para se informar sobre a política e a economia do país – vivendo de “pão e circo”. E assim, fortalece-se o discurso das ilusões, das promessas reconfortantes; fala-se o que o povo quer ouvir e, principalmente, aquilo em que ele quer acreditar. Eis, portanto, uma face do processo de politização às avessas da periferia.

 

Na outra face desse processo, muitas ONG’s estão diariamente fazendo com que essas pessoas se interajam mais com os acontecimentos diários, por meio de diálogo, e não impondo as informações. Como exemplo, a comunidade de Heliópolis, onde a maioria dos moradores repudia a alienação das telenovelas, devido ao fato de não retratar a sua realidade. Preferindo então ouvir a rádio local, a fim de buscar soluções, conjuntamente, para uma melhoria na qualidade de vida, cobrando quem lhe deve. Ou seja, não esperam que os governantes tomem atitude, eles irão cobrá-los, pois, quando informados, sabem em quem votaram, o que lhes foi prometido, e, acima de tudo, o que lhes é de direito. É um programa de politização gradual, que está além panfletagem televisiva.

 

Acontece que, exemplos como esse de Heliópolis ainda não compõe todo o cenário das periferias – são casos pontuais. O que faz dessa sociedade um instrumento passivo à politicagem dos dias de hoje.

 

O desinteresse assola a massa, pois a cultura popular brasileira cada vez mais se vira para o conformismo.

É o famoso “tá ruim mas tá bom”, “rouba mas faz”, ou então o histórico “ai que preguiça” de Macunaíma. Alimenta-se, assim, a ética da malandragem política, já que a principal arma contra a corrupção é uma sociedade politizada e participativa. Todavia, não se tem conscientização política sem educação de qualidade: a maior vergonha do Brasil não está no Vale do Jequitinhonha, está nas salas de aula; a nossa pobreza não é denunciada pelo “Fome Zero”, mas sim pelo nosso analfabetismo funcional – somos todos Fabianos à mercê dos ventos sazonais soprados pelo poder.  

 

Finalmente, os políticos brasileiros cada vez mais subestimam a sociedade, fazendo do horário político um circo, onde cada um promete coisas surreais, e o povo desinformado acredita, pois logo não está interado com os acontecimentos atuais. Ainda. a população muitas vezes devido à corrida pela sobrevida, acaba não tendo oportunidades de estudo, tendo que aceitar sua condição. E os governantes se aproveitam e até se desinteressam pela educação para manter seus currais eleitorais, onde se comercializa o voto tal qual em uma feira livre.