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A população brasileira cresce num ritmo alucinante. Em 136 anos passou de 10 milhões para 190 milhões de habitantes, segundo dados do Recenseamento da População do Império do Brasil e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Em média 85% dessa população vivem nas áreas urbanas, onde se destacam São Paulo e Rio de Janeiro.
A cidade de São Paulo não pára de crescer. Os 11 milhões de habitantes convivem com o agravamento de problemas relacionados à habitação, ao desemprego, a má distribuição de renda e ao meio ambiente, neste item, o lixo pede redobrada atenção.
Um recente estudo da Prefeitura de São Paulo afirma que cada habitante gera mais de 1 quilo de lixo por dia, chegando ao total de 15.000 toneladas diárias. De todo o montante apenas 1% é reciclado. Os 99% restantes são destinados para processos como aterramento e queima, podendo ser despejados a céu aberto, como acontece nos “lixões”, ou em rios e córregos.
O depósito inadequado do lixo em rios e lagos contaminam lençóis freáticos e mananciais, facilitando o surgimento de epidemias devido às doenças transmitidas por insetos, roedores e por água contaminada. A população que habita a área dos mananciais é a principal responsável pela contaminação da região por descartar lixos de forma irregular.
Os aterros e depósitos são a saída para a destinação do lixo urbano. Em São Paulo, o Aterro Bandeirantes, considerado um dos maiores do mundo recebe diariamente 7.000 toneladas diárias de lixo. A mais de trinta anos de funcionamento, calcula-se que armazene mais de 30 milhões de toneladas de resíduos sólidos. Enquanto nos aterros o armazenamento do lixo se excede, já que muitos materiais não se decompõem facilmente, a cidade sofre com o lixo depositado irregularmente nas ruas que causam enchentes e entupimento dos bueiros.
O iminente caos só poderá ser adiado se o excesso de lixo for combatido. A ordem é diminuir a produção de lixo, reutilizar materiais e reciclar. Infelizmente, apenas a reciclagem não é suficiente para solucionar o problema, considerando que grande parte da população pode consumir excessivamente com a desculpa de mandar o material para reciclagem depois.
É necessário consumir conscientemente. Uma sacola a menos no supermercado, uma pausa para pensar no meio ambiente antes de imprimir, a adoção de copos de uso pessoal no escritório, abandonando as embalagens descartáveis. São sugestões rápidas e fáceis de serem seguidas que podem ajudar a mudar a realidade do lixo.
São Paulo exige cuidado, a fim de evitar a degradação da qualidade de vida. E esse cuidado só depende da nossa dedicação.
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Conscientizar a população sobre os desafios a serem superados para preservarmos o meio ambiente através da informação, difusão, fomentação e construção do conhecimento sócio ambiental são alguns objetivos das principais editorias de meio ambiente.
Desvalorizadas por muito tempo, as informações sobre o meio ambiente ocupavam um pequeno espaço na mídia. Devido a crescente preocupação com os impactos causados pelos homens no meio ambiente, as notícias ganharam uma editoria e espaço em cadernos especiais. Hoje, democratizar as informações e promover o acesso à educação ambiental são alguns desafios enfrentados pelas editorias de meio ambiente.
Mas não pára por aí: os desafios ecológicos misturam conhecimentos científicos e políticos. E o resultado desses desafios é de suma importância para as futuras gerações humanas que enfrentarão problemas como a escassez de alimentos e água potável, além de fenômenos climáticos.
A demasiada exposição das conseqüências dos problemas ambientais e as soluções que ainda podemos adotar não causam os efeitos esperados sobre a sociedade. Ainda há pessoas que usam e abusam dos recursos naturais sem se importarem com a escassez. Se a sociedade continuar agindo sem se preocupar com o impacto das suas ações sobre o meio ambiente, o planeta passará por mudanças brutais e irreversíveis.
Por Tatiane Ramos
O destino do lixo em São Paulo
Pauteira: Tatiane Ramos
Veículo: Jornal UniPresente
Editoria: Meio ambiente
Retranca: Caos urbano – O destino do lixo em São Paulo
Proposta: Identificar quais as formas de tratamento de lixo no estado de São Paulo. Comparar com os processos de tratamento do lixo adotados em outros estados do país. Avaliar o impacto ambiental causado pelas diversas formas de tratamento de lixo.
Encaminhamento: Aterro sanitário: decomposição do lixo, produção de gás metano, incineração de resíduos: autoclavagem, hidroclave e microondas;Reciclagem;
Recursos: Gravador de voz, câmera fotográfica, canetas e papéis.
Sugestão de Fontes:
Indicação de sites:
· http://planetasustentavel.abril.uol.com.br/lixo/
· http://www.comciencia.br/reportagens/cidades/cid10.htm
Por Tatiane Ramos
Destino do Lixo em SP:
http://planetasustentavel.abril.uol.com.br/lixo/
http://www.comciencia.br/reportagens/cidades/cid10.htm
http://www.ecologicpack.com.br/
Sacolas Ecológicas:
http://funverde.wordpress.com/projeto-sacolas-ecologicas/
http://www.sacolapermanente.org.br/
Por Tatiane Ramos
Pode parecer chocante imaginar que algumas crianças africanas estão utilizando o “canudo da vida” – uma espécie de purificador que elimina até 99% das bactérias da água, para saciar a sede diretamente de um rio. Pode ser perturbador imaginar que a agricultura é responsável e culpada pela maior parte da água consumida mundialmente, ultrapassando em 10 vezes o consumo da indústria. Pior ainda imaginar que, segundo a ONU, no mundo inteiro, 2 bilhões de pessoas não têm acesso à água potável.
Dia 22 de março é o Dia Mundial da Água. Uma oportunidade para homenagear e refletir sobre a pungente necessidade de preservar essa indispensável riqueza líquida. A idéia de que a água potável é um recurso raro e que todos podem ajudar na sua preservação, parece não ter atingido a sociedade.
Manter a torneira fechada enquanto escova os dentes, não demorar no banho, adotar o uso do balde com água na hora de lavar calçadas e carros, são algumas das instruções com que nos deparamos constantemente, que servem para nos alertar sobre como devemos agir para preservar a maior riqueza que a natureza nos oferece. Mas muitas pessoas simplesmente ignoram os fatos e continuam adotando o desperdício. Enquanto a humanidade usar e abusar da água como se fosse um recurso inesgotável, a crise no seu fornecimento será uma ameaça real.
Por Tatiane Ramos