Jornalismo Esportivo

by

Preconceito no jornalismo esportivo. Não é de hoje que o jornalista que se dedica ao esporte é visto com maus olhos, e o rótulo não fica isolado somente aos profissionais que se dedicam a esse tema, basta um leitor afirmar sua preferência por esportes a outras editorias e o mesmo é “crucificado” pelos economistas, que pressupõem um leitor desantenado aos assuntos do país e do mundo.

 Podemos expressar o equívoco na afirmação ao citarmos o ator Dan Stulbach como exemplo. Formado em comunicação social pela ESPM, leitor assíduo de Machado de Assis, José de Alencar, Dostoiévski, Tolstói, Tchekhov, Milan Kundera, Philip Roth, Ian McEwan, apresenta um programa toda última sexta-feira do mês chamado Fim de Expediente na rádio CBN, sobre cotidiano, e claro, futebol – a paixão nacional.

O esteriótipo criado no setor esportivo de um leitor desinformado, com baixa renda e homem, já deveria ter sido quebrado há muito tempo. Atualmente as mulheres invadiram o campo, literalmente. Estão presentes em grande quantidade nos estádios, nas redações e estão capacitadas, inclusive, para arbitrar jogos.

Fica claro então que o preconceito ainda presente está sendo quebrado, mesmo que a duras penas. Assim como todos os outros setores jornalísticos, o nosso papel é informar com credibilidade àqueles que esperam por nossas matérias.

Por: Daniela Sartori e Eduardo Ferraz de Oliveira 

Deixe um comentário